quarta-feira, 2 de maio de 2012

Exclusão do padre Eloy torna um escândalo jurídico os processos do Natal Luz de Gramado

O habeas corpus impetrado pelo advogado Amadeu Weinmann nesta quarta-feira, as 11h15m, e concedido no final da tarde pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, beneficiando o padre Eloy Antonio, é a sétima correção feita pelos desembargadores em relação aos processos cível e criminal movidos em Gramado pelos promotores Antonio Képes e Max Guazzeli no âmbito do Natal Luz. Em Gramado, os juízes dos dois casos sequer aceitaram a denúncia até agora, passados sete meses do caso. Os desembargadores mandaram excluir o padre do processo cível. O caso já se apresenta como o maior escândalo jurídico do século no Rio Grande do Sul. O advogado Amadeu Weinmann já está de posse da procuração de outros cinco réus. Ele impetrará habeas corpus em favor de todos. A idéia de Weinmann e dos demais advogados é excluir a totalidade dos acusados, extinguindo a ação antes mesmo que os juizes digam se aceitam ou não tocá-la adiante. Em todos os casos anteriores, o Tribunal de Justiça sublinhou a abusividade das ações dos promotores, que desmantaram toda a organização do Natal Luz, sob o argumento de que o evento é público e não privado, embora como empreendimento privado tenha sido criado a partir de uma simples procissão, transformando-se numa promoção de caráter global pela competência dos seus empreendedores e profissionais. O padre foi acusado de pertencer a uma perigosa organização criminosa, porque colaborou com o Natal Luz e também locou bens da Igreja para instalar serviços relacionados com o evento. Os promotores foram tão longe nas suas ações de fiscalização, que mandaram o padre retirar uma placa alusiva aos fundadores do Natal Luz, que mandou instalar sob o sino externo da igreja. Já estão fora do processo: Guilherme Pretto, Carlos Klaasen, Rui Bresolin, Beto Tomasini e Irineu Sartori. (Políbio Braga)

Nenhum comentário: