quarta-feira, 23 de maio de 2012

Almirante Ricardo Veiga Cabral quer que a Comissão da Verdade ouça tanto militares quanto militantes

O presidente do Clube Naval, almirante Ricardo Veiga Cabral, comentou na manhã desta quarta-feira sobre o grupo criado por clubes militares para acompanhar os trabalhos da Comissão da Verdade. A idéia da comissão paralela é analisar os debates e assegurar por meios judiciais orientação e acompanhamento nos depoimentos. A comissão quer também que sejam apuradas denúncias de assaltos a bancos e sequestros cometidos por membros de organizações revolucionárias, terroristas. Para o almirante, os membros da Comissão da Verdade estão "comprometidos com o sistema". "Já que querem fazer, vamos apurar os dois lados. Queríamos que fossem pessoas mais isentas do processo e não algumas que participaram do movimento de esquerda", disse ele. O almirante quer que a Comissão ouça tanto militares quanto militantes (terroristas). Veiga Cabral diz que o período no País foi "muito negro" e que "coisas horríveis" ocorreram dos dois lados. "Eu não tinha medo, eu tinha raiva", afirmou o almirante sobre as ações de grupos de esquerda.

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