segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Navio da Vale que rachou tem 80% da carga de óleo removida

A operação de salvamento do navio Vale Beijing, que apresentou rachaduras no casco, já retirou da embarcação cerca de 4.000 toneladas de óleo combustível. O volume representa 80% do volume total que deve ser removido. A retirada do óleo iniciou na noite da última quarta-feira e deverá ser concluída nos próximos dias. Segundo a empresa STX Pan Ocean, proprietária do navio, após terminada a retirada do óleo será avaliada a necessidade de fazer uma reparo emergencial no casco ainda na costa do Maranhão. Caso não seja necessário, o navio seguirá viagem até um porto onde será feito um reparo definitivo. Segundo a STX, há possibilidade de a embarcação ser levada para um estaleiro na Turquia para conserto. A retirada de parte do óleo combustível foi uma exigência do Ibama, para reduzir o impacto ambiental em caso de naufrágio. Estavam armazenados no navio cerca de 7.000 toneladas de óleo. Com a retirada será possível também equilibrar a embarcação, o que facilita um eventual conserto no local. O navio sofreu rachaduras no casco dos tanques de lastros, localizados nos dois bordos do navio, durante a operação de carregamento de minério de ferro, no dia 3 de dezembro, no terminal Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Desde então, o navio segue na costa maranhense. Inicialmente foi rebocado para um local a seis milhas náuticas (equivalente a 11 quilômetros) da costa e depois levado para uma posição mais distante, a 40 milhas náuticas (cerca de 70 quilômetros) por motivo de segurança. O navio Vale Beijing tem 361 metros de comprimento, 65 metros de largura e capacidade máxima para 380 mil toneladas de minério de ferro. As rachaduras no casco dos tanques de lastro surgiram quando já haviam sido carregadas 260 mil toneladas de minério. Seria a primeira viagem do navio.

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