domingo, 11 de dezembro de 2011

Dilma se emociona durante entrega de prêmio de direitos humanos

A presidente Dilma Rousseff se emocionou na sexta-feira durante entrega de prêmio de direitos humanos ao citar o nome de Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar no dia 25 de outubro de 1975, nas masmorras do DOI-Codi, em São Paulo. O prêmio é a mais alta condecoração do governo brasileiro a pessoas e entidades que se destacaram na defesa dos direitos humanos. O prêmio ao instituto Vladimir Herzog foi entregue à viúva do jornalista, Clarice Herzog. A juíza Patrícia Acioli, assassinada em agosto, também recebeu uma homenagem, in memorian. Dilma, que foi vítima de tortura durante a ditadura militar, afirmou que o período deixou marcas não apenas na sociedade como também no poder público. "Aqueles que sabem que em algum momento do nosso País fazer greve era questão de polícia, divergir era questão de cadeia e opinar e lutar contra podia levar ao cárcere e até à morte, sabem que nós percorremos um caminho. O Brasil devorou e digeriu todos esses artifícios autoritários e conseguiu construir uma democracia", afirmou ela. Após o evento, a ministra Maria do Rosário defendeu o projeto que criminaliza a homofobia. "É muito importante que o Congresso Nacional encontre uma metodologia para responder a comunidade LGBT, que tem sido vítima da violência, muito cotidianamente, no nosso País. Assim como o racismo foi considerado crime, trabalharmos no sentido de que a homofobia também seja tratada como crime é um aspecto importante", disse a ministra.

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