terça-feira, 8 de novembro de 2011

Suprema Corte dos Estados Unidos analisa naturalidade de Jerusalém em passaporte

A delicada questão do estatuto de Jerusalém foi debatida nesta segunda-feira na Corte Suprema dos Estados Unidos, a partir de um simples passaporte de um menino. Os pais queriam que o documento especificasse que nasceu em Israel. Menachem Zivotofsky, de 9 anos, ficou no centro do debate entre o governo de Barack Obama e o Congresso sobre a questão do reconhecimento de Jerusalém como parte ou não do Estado de Israel. O menino nasceu em 2002 na Cidade Santa, de pais americanos. Seu passaporte tinha sido expedido como "nascido em Jerusalém", mas seus pais queriam acrescentar a palavra "Israel". Mas a comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, não reconhece a soberania de Israel sobre Jerusalém, uma questão básica nas negociações de paz com os palestinos. No entanto, uma lei assinada em 2002 pelo ex-presidente George W. Bush ordena ao Departamento de Estado "identificar um cidadão nascido em Jerusalém como natural de Israel, se assim o solicitar, no passaporte".

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