sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Em Paris, países defendem desbloqueio de US$ 15 bilhões da Líbia

Falando ao lado de outros líderes mundiais ao fim da conferência internacional sobre a Líbia em Paris nesta quinta-feira, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, anunciou um "pedido unânime para desbloquear os bens líbios" de US$ 15 bilhões e disse que as operações da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) "continuarão enquanto o ditador Muammar Gadafi representar uma ameaça". "Decidimos entrar com pedido unânime para desbloquear os bens líbios, os fundos de Muammar Gadafi e seus aliados devem retornar aos líbios", disse Sarkozy durante coletiva. Ele afirmou ainda que a intervenção da Otan e seus aliados "salvou milhares de vidas" e que todos os países europeus presentes estão dispostos a reabrir suas embaixadas em Trípoli após a transição de poder no país. O líder francês disse também que o Conselho Nacional de Transição (CNT) deve iniciar um processo de "reconciliação e perdão" na Líbia. Além dos membros da Otan e seus aliados, a reunião em Paris contou com a participação de 63 países, entre eles o Brasil. O primeiro-ministro britânico disse ainda que Sarkozy foi estratégico em reunir nações de "leste, oeste, norte e sul, muçulmanas e cristãs", com o mesmo objetivo, de libertar a Líbia dos horrores de Gaddafi. O francês disse que a União Europeia tem em mente que o Mediterrâneo é parte de suas fronteiras e que cabe aos europeus protegê-lo.

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