quinta-feira, 2 de junho de 2011

Justiça diz que promotora Deborah Guerner é mentalmente sã para responder processo de corrupção

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1º Região, em Brasília, decidiu nesta quinta-feira que a promotora Deborah Guerner, envolvida no Mensalão do Distrito Federal, não tem insanidade mental, como alega a defesa. Em sessão fechada, os juízes federais de segunda instância decidiram por unanimidade que ela responderá à denúncia de participação no esquema como ré comum, sem os benefícios pretendidos pelos advogados da promotora. Deborah Guerner tem o direito de ser julgada pela Corte Especial do Tribunal Regional Federal, que reúne todos os magistrados, por conta do foro privilegiado por ser promotora. No dia 20 de abril, ela foi presa pela Polícia Federal, em Brasília, sob a acusação, entre outras, de ter tomado aulas como um famoso psiquiatra para simular problemas mentais. O Ministério Público Federal suspeita que a promotora comprou atestados médicos falsos e foi treinada para simular problemas mentais, o que baseou o pedido inicial de prisão. O propósito seria o de atrapalhar as investigações que ela enfrenta desde 2009 por suposto envolvimento com o escândalo do Mensalão do Distrito Federal. A promotora é acusada de vazar informações sigilosas da Operação Caixa de Pandora para o ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, delator do esquema.

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