sábado, 14 de maio de 2011

Lewandowski chama sistema eleitoral brasileiro de "jabuticaba" nos Estados Unidos

“Nosso sistema eleitoral é uma jabuticaba que deu certo”, assim o ministro Ricardo Lewandowski iniciou a sua palestra sobre o sistema eleitoral brasileiro no último dia do Dialogo Judicial Brasil-Estados Unidos 2011 (2011 US-Brazil Judicial Dialogue). Com a afirmação, o ministro ressaltou os avanços da legislação eleitoral brasileira que possui características únicas e peculiares se comparada ao sistema norte-americano. O ministro destacou recente acordo firmado entre os governos dos dois países por ocasião da visita do presidente Barack Obama ao Brasil para a transferência de tecnologia brasileira visando facilitar a acessibilidade de portadores de necessidades especiais ao voto. O sistema e a legislação eleitoral brasileiros foram elogiados pelo professor Keith Rosenn, jurista norte-americano que debateu o tema com o ministro Lewandowski. “Nos Estados Unidos não existe um sistema uniforme de legislação que se compare com o código eleitoral no Brasil. Eu parabenizo o Brasil pela forma como a Justiça Eleitoral vem funcionando, o que, como disse o ministro Lewandowski, é básico para preservar a democracia”, afirmou. O professor, no entanto, apresentou severas críticas ao alto nível de corrupção apresentado nas campanhas eleitorais brasileiras. O professor elogiou ainda o trabalho dos ministros do Supremo Tribunal Federal que também atuam no Tribunal Superior Eleitoral. “Não sei como eles conseguem. Trabalham muito no Supremo com uma carga elevada de processos e ainda atuam como juízes eleitorais administrando uma área geográfica enorme e com mais de 120 milhões de eleitores”, comentou o professor. Rosenn também elogiou os avanços tecnológicos da Justiça Eleitoral. Ele atribuiu ao uso da urna eletrônica o elevado índice de confiabilidade apresentado pela população no sistema eleitoral do país. Segundo dados de pesquisa apresentados pelo ministro Lewandowski, 87% dos eleitores brasileiros avaliam positivamente a Justiça Eleitoral. Como mediador do debate, o ministro Gilmar Mendes também destacou a importância da Justiça Eleitoral brasileira no processo de consolidação da democracia. “A justiça eleitoral no Brasil conseguiu varrer  a fraude, que era comum na chamada Velha República. A urna eletrônica e todos os aperfeiçoamentos que seguintes conseguiram, sem dúvida, diminuir as fraudes”, afirmou Gilmar Mendes.

Um comentário:

lis disse...

Que bonito! Parece que estou lendo eles falarem sobre o Castelo da Cinderela na Disney!
Primeiro que a urna não é confiável para eliminar fraude .
Segundo que não nos foi dada opção .
Terceiro que a Justiça Eleitoral é uma grande carroça. Porque Justiça tardia não é Justa! Dilma ONTEM foi condenada a pagar míseros 5 mil reais por propaganda antecipada.
Foi eleita. Por 5 mil? Barato para uma vitória, não acham?
E o julgamento e a condenação chegam depois do estrago feito. Não há multa ou pena que faça justiça por fazer o povo eleger quem não deve ser eleito!