terça-feira, 17 de maio de 2011

Justiça argentina condena oito militares da ditadura à prisão perpétua

Oito militares da ditadura argentina foram condenados nesta segunda-feira à prisão perpétua pela morte de 22 presos políticos, no que ficou conhecido pelo "Massacre de Margarita Belén", na localidade da província do Chaco. O Tribunal Oral 3 de Resistencia, cidade localizada 1.000 quilômetros ao norte de Buenos Aires, condenou por homicídio agravado, entre outros crimes, os ex-militares Gustavo Athos, Horacio Losito, Aldo Martínez Segón, Jorge Daniel Carnero Sabol, Ricardo Guillermo Reyes, Germán Emilio Riquelme, Ernesto Jorge Simoni e Luis Alberto Patetta. No mesmo processo foi absolvido o ex-policial Alfredo Luis Chas, comunicou o Centro de Informação Judicial. O "Massacre de Margarita Belén" ocorreu no dia 13 de dezembro de 1976, quando 22 jovens (homens e mulheres) foram fuzilados nos arredores desta cidade do Chaco, a caminho da penitenciária de Formosa. A versão oficial, de que o grupo foi baleado ao tentar fugir, foi desmentida por uma investigação judicial.

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