domingo, 20 de março de 2011

Rebeldes afirmar que mais de 8.000 já morreram em revolta na Líbia

Mais de 8.000 líbios alinhados com o movimento rebelde que se levantou contra o ditador Muamar Kadahfi foram mortos na revolta contra o ditador, informou neste domingo um porta-voz do grupo à rede de TV árabe Al Jazeera. "Nosso número de mortos e mártires ultrapassa 8.000", afirmou Abdel Hafiz Ghoga. "Desde o começo da revolta, as forças do ditador Kadahfi executaram verdadeiras expedições para exterminar civis líbios", afirmou. Ghoga assinalou que estas operações foram realizadas de Zouara, no extremo oeste do país, até Tobruk, no extremo leste, e acrescentou que há "uma verdadeira guerra contra o povo líbio". O porta-voz do órgão dos rebeldes explicou que é preciso frear este "genocídio" e os revolucionários lançaram um apelo à comunidade internacional para que intervenha na instauração de uma zona de exclusão aérea. Ele criticou o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, pelos comentários críticos às ações dos Estados Unidos e aliados contra a Líbia. A Liga Árabe pediu a imposição de uma zona de restrição aérea sobre a Líbia para proteger os civis das forças de Gaddafi, mas Moussa condenou no domingo o "bombardeio de civis". "O que está acontecendo na Líbia difere do objetivo de impor uma zona de restrição aérea, e o que queremos é a proteção de civis e não o bombardeamento de mais civis", afirmou o fascista Moussa. Ghoga disse: "Quando o secretário-geral falou, fiquei surpreso. Qual é o mecanismo que impede a exterminação do povo da Líbia, qual é o mecanismo, senhor secretário-geral? Se a proteção de civis não é uma obrigação humanitária, qual é o mecanismo que você nos propõe?"

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