quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Israel aprova reforço militar egípcio na península do Sinai
Israel concordou com o envio de reforços militares limitados do Egito para a zona desmilitarizada do norte do Sinai, na fronteira com seu território, onde supostos casos de sabotagem têm afetado o abastecimento de gás. A movimentação de soldados egípcios na região, que Israel qualificou como temporária, alimenta um debate entre os israelenses sobre a possibilidade de a queda do ditador Hosni Mubarak afetar o tratado de paz bilateral assinado em 1979. Sob aquele acordo, o Egito poderia colocar apenas um número limitado de policiais para patrulhar a região da fronteira com Israel. Há restrições também ao tipo e volume de forças que Israel pode usar no seu lado. A península do Sinai (que foi capturada por Israel em 1967, e devolvida ao Egito em 1982) registrou violentos distúrbios durante a recente rebelião que derrubou Mubarak, além de um incêndio suspeito em um gasoduto em 5 de fevereiro. O abastecimento de gás egípcio para a empresa East Mediterranean Gas e seus clientes israelenses e jordanianos deve ser retomado ainda neste mês, disse nesta quarta-feira a companhia Ampal-American Israel, sócia da EMG. O jornal israelense "Yedioth Ahronoth" afirmou que 700 soldados egípcios foram mobilizados nos últimos dias para a zona desmilitarizada, somando-se a outros 800 que já estavam lá desde 30 de janeiro.
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