quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ritmo acelerado de prisões no Alemão preocupa autoridades do Rio de Janeiro

O ritmo acelerado das prisões após as ocupações dos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, preocupa as autoridades do Estado. O motivo é a superlotação das carceragens da Polícia Civil. Até o dia 2, pelo menos 145 pessoas tinham sido presas, entre traficantes foragidos dos conjuntos de favelas e pessoas que participaram dos ataques contra carros e ônibus. Entre os presos, 16 adolescentes e sete mulheres. Das 24 pessoas detidas em flagrante incendiando veículos, dez eram menores de idade. Entre os adolescentes presos, a maioria morava nas favelas do Alemão e da Penha. As carceragens da Polinter (Divisão de Capturas da Polícia do Rio de Janeiro) estão superlotadas e o governo do Estado não construiu nenhuma Casa de Custódia desde 2005. "A Polícia Civil abriga em suas carceragens 4 mil presos, alguns deles em locais sem água potável e luz natural. O Governo do Estado não constrói casa de custódia, mas, paradoxalmente, o discurso é de ocupar território e capturar criminosos", disse o deputado Marcelo Freixo (PSOL). Na verdade ele não queria que bandidos fossem presos.

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