quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Aécio Neves nega vínculo com jornalista que encomendou dados de tucanos

O ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) divulgou nota nesta quarta-feira em que disse repudiar "com veemência e indignação" a vinculação de seu nome à origem da quebra de sigilo de pessoas ligadas ao presidenciável José Serra (PSDB). O nome de Aécio Neves voltou a ser relacionado ao caso após o jornalista Amaury Ribeiro Júnior ter dito à Polícia Federal que encomendou os dados ilegais. Os dados foram encomendados em outubro de 2009, quando Amaury era funcionário do jornal "Estado de Minas". Na mesma época, Serra e Aécio disputavam a indicação do PSDB à Presidência da República. Aécio disse não conhecer, nem nunca ter tido "qualquer tipo de relação" com Amaury. "Tal prática jamais fez parte da minha história política em 25 anos de vida pública", afirmou o ex-governador mineiro. Aécio Neves reagiu com irritação às primeiras especulações de que o material contra o correligionário teria origem na disputa interna do PSDB. "Eu exijo respeito. A minha trajetória política é conhecida. E nós sabemos onde estão os aloprados, até endereço têm", disse ele, referindo-se ao QG da campanha de Dilma Rousseff (PT) em Brasília. "É um movimento subterrâneo tão estranho à nossa prática política, um exercício que não tem nenhum conteúdo de verdade", afirmou o presidente do PSDB-MG, deputado federal Narcio Rodrigues.  

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