domingo, 22 de agosto de 2010

Justiça manda recolher caminhões da coleta de lixo da empresa Qualix por dívida com um banco paulista

A população de Feira de Santana, na Bahia, foi surpreendida na manhã da última sexta-feira por uma ordem judicial obrigando ao recolhimento de caminhões de coleta de lixo da empresa Qualix Serviços Ambientais Ltda, que faz o serviço de limpeza na cidade. A medida judicial foi decretada a pedido de um banco paulista, que não recebe o dinheiro que emprestou para a Qualix. A medida judicial foi executada dentro da garagem do grupo e impediu a saída dos veículos para a coleta regular devido à ação de busca e apreensão. O prefeito Tarcízio Pimenta (DEM) fez contato com a direção da empresa Qualix, a qual "garantiu que os veículos seriam substituídos e que a cidade não ficaria sem recolhimento regular da coleta de lixo". O prefeito Tarcizio Pimenta é a alegria da criançada de Feira de Santana, porque ele acredita no Coelhinho da Páscoa e em Papai Noel. Recentemente, a Qualix "quebrou", literalmente, em Cuiabá. Ficou sem dinheiro para comprar óleo combustível para abastecer seus caminhões, que ficaram na garagem, enquanto as ruas da cidade ficavam soterradas por milhares de toneladas de lixo. A situação da Qualix se agrava no Brasil porque a empresa deve mais de 300milhões de reais apenas para bancos. Ela também deve para fornecedores em todas as cidades onde presta serviços, como em Porto Alegre. Sua receita está retira por ordem judicial. Toda o pagamento feito pela prefeitura de Porto Alegre, por exemplo, segue direto para o caixa do Banco Prime, um dos credores da Qualix. Os serviços que estão sendo prestados pela empresa são péssimos e totalmente fora do previsto em contrato. No entanto, os dirigentes do DMLU (Departamento Municipal de Limpeza Pública) insistem em defender os serviços prestados pela Qualix.

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