Uma pequena mesquita da cidade alemã de Hamburgo, que já foi frequentada pelos terroristas responsáveis pelos atentados de 11 de Setembro, foi fechada e revistada pela polícia nesta segunda-feira. As autoridades dizem haver suspeitas de que o local estava novamente sendo usado como um ponto de encontro para os radicais islâmicos. A Mesquita Taiba foi fechada e a associação cultural que a gerenciava foi banida. "Fechamos a mesquita porque era um local de recrutamento e ponto de encontro para os radicais islâmicos que queriam participar na chamada jihad ou guerra santa", disse Frank Reschreiter, um porta-voz do Ministério do Interior de Hamburgo. Ele disse ainda que 20 policiais realizaram uma busca no prédio e confiscaram vários computadores. A busca foi ampliada também para as casas dos principais membros da associação cultural e ativos do grupo foram confiscados, segundo comunicado do governo de Hamburgo. A mesquita, conhecida até 2008 como Al Quds, foi um ponto de encontro e recrutamento por anos de alguns dos responsáveis do ataque de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. O líder do grupo responsável pelo ataque, Mohamed Atta, bem como cúmplices Marwan Al Shehhi e Ziad Jarrah, estudaram em Hamburgo e frequentavam a mesquita. Reschreiter disse que a mesquita estava sob observação de agentes da inteligência local por "muito tempo" e essa foi a primeira vez que foi fechada. O Ministério de Interior disse que cerca de 45 jihadistas vivem atualmente na região de Hamburgo e cerca de 200 pessoas frequentam regularmente as orações da sexta-feira na Mesquita Taiba.
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