terça-feira, 6 de julho de 2010

Projeto de petista pode liberar porte de arma a 71 mil servidores públicos no País

Um projeto de lei pode abrandar o Estatuto do Desarmamento e conceder o porte de arma para cerca de 71 mil servidores públicos no País. Na fila para entrar em votação no Senado, a proposta prevê que o porte seja liberado para seis categorias, entre elas médicos peritos da Previdência Social, oficiais de Justiça e defensores públicos. No ano passado, foram concedidos 1.256 portes no País, 47 em São Paulo. Há estimativas de oito milhões de armas legais e ilegais estejam em circulação. Idealizado pelo deputado federal petista Nelson Pellegrino (PT-BA) em dezembro de 2005, o projeto previa, inicialmente, a liberação do porte só para auditores do trabalho, o que já vale desde 2007. Um ano antes, seis auditores do trabalho foram mortos em Unaí (MG). Ao chegar à Comissão de Segurança Pública, da Câmara dos Deputados, na legislatura passada, a proposta inchou e outras cinco categorias foram incluídas. Depois de aprovada pelas Comissões de Constituição e Justiça e Relações Exteriores do Senado, está no Plenário da Casa desde 28 de maio. Como o PT domina amplamente o funcionalismo público nacional, nas três esferas, e como tem uma especial influência em algumas dessas categorias, é evidante que o objetivo dos petistas é ter um exército armado no serviço público.

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