domingo, 16 de maio de 2010

Dilma recorda sua época na ditadutra militar, e Serra também

O pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, recordou em entrevista à rádio "Tupi", no Rio de Janeiro, na sexta-feira, sua militância contra o regime militar. Na quinta-feira, no programa político-eleitoreiro do PT, a candidata petista Dilma Rousseff, e o presidente Lula, destacaram a participação da ex-ministra na luta contra a ditadura. Ela chegou a ser comparada ao líder sul-africano Nelson Mandela, por ter apoiado ações armadas e, depois, atuado na democracia. "No golpe militar, em 1964, quando era presidente da União Nacional dos Estudantes, eu estava aqui no Rio de Janeiro, as pessoas me recebiam, mas com muito medo, eu tinha uma cara muito conhecida e era muito perseguido. Naquela época, a UNE era uma entidade mais forte", disse José Serra. Dizendo-se "um sobrevivente do Estádio Nacional", numa referência ao local da capital chilena, Santiago, onde muitas pessoas morreram após o golpe militar de 1973, comandado por Augusto Pinochet, José Serra também relatou os interrogatórios pelos quais passou no Brasil após voltar do exílio. "Fui interrogado na época da ditadura. Dois ou três dias seguidos, de 12 a 16 horas", afirmou.

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