segunda-feira, 26 de abril de 2010

Líder do governo diz que PT não pode se comprometer com pedidos de PSB

O líder do governo bolivariano do PT na Câmara dos Deputados, o deputado federal Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse nesta segunda-feira que o PT não pode se comprometer com os pedidos feitos pelo PSB nos Estados. Nesta terça-feira o partido do deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) deve anunciar que ele não será mais candidato à Presidência da República e que a legenda vai apoiar a candidata Dilma Rousseff (PT). Ao desistir da possibilidade de ter candidatura própria, o PSB cobrou contrapartidas. Uma delas é em São Paulo, onde o partido quer que o PT libere o PCdoB e o PR para apoiar Paulo Skaf para o governo do Estado. "Isso é meio esquisito. O PT não tem o comando sobre todas as legendas. Se tivéssemos, os cenários em muitos Estados poderiam ser diferentes. Não podemos discutir com um partido que ele apéie outra candidatura. Não conheço na história política partidária esse tipo de relação", disse o ingênuo Vaccarezza. Como se o PT não tivesse manobrado a candidatura de Ciro Gomes e a sua retirada. Questionado se o PSB poderia compor em São Paulo com o senador Aloizio Mercadante (PT) na cabeça de chapa, Vaccarezza respondeu: "Que eu saiba o PSB tem candidato, e nós temos um amplo leque de alianças, com o Mercadante para o governo e a Marta para o Senado", disse. Além de São Paulo, o PSB quer que a neopetista Dilma Rousseff e o presidente Lula também apóiem a candidatura do senador Renato Casagrande no Espírito Santo. O problema é que lá PT já fechou com Ricardo Ferraço (PMDB).

Nenhum comentário: