domingo, 20 de dezembro de 2009

Polícia Federal vê relação entre dinheiro na casa de Arruda e propina

Relatório da Polícia Federal indica que o dinheiro apreendido durante a Operação Caixa de Pandora na sala de trabalho do então chefe de gabinete do governador José Roberto Arruda veio de empresas que pagavam propina no esquema do mensalão do Distrito Federal. Essa sala de Fábio Simão fica em um anexo da residência oficial de Arruda. A Polícia Federal, em relatório entregue na quinta-feira ao Superior Tribunal de Justiça, diz que apreendeu dinheiro com a mesma série tanto na sala de Simão como nas empresas Vertax e Adler, que pagaram propina ao suposto esquema Arruda, segundo Durval Barbosa, que revelou o mensalão. A Polícia Federal é expert em apresentar conclusões que depois não se sustentam na Justiça. Todos os brasileiros podem estar convictos de que a conclusão da Polícia Federal é verdadeira, mas isso não basta. É preciso provar, de maneira irretorquível, que tal dinheiro veio mesmo das fontes apontadas. É um princípio inescapável do Estado Democrático de Direito. E a Polícia Federal dificilmente faz prova irretorquível contra os seus denunciados. O que prova que algo está errado nas investigações da Polícia Federal, muito errado, além do fato dela haver se tornado uma polícia política, a KGB do PT, sob o comando do alto comissário Tarso Genro.

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