segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Pará repõe floresta nativa com eucalipto

O governo do Pará, Estado líder em desmatamento, mudou as diretrizes de seu programa de recomposição de áreas destruídas na Amazônia e passou a contabilizar espécies exóticas, como eucalipto, para aumentar os números e se aproximar da meta de 1 bilhão de árvores. Quando lançou o programa "1 Bilhão de Árvores para a Amazônia", em maio deste ano, o governo petista de Ana Julia Carepa previu somente o plantio de espécies nativas. Mas 65% do reflorestamento deverá ser feito com eucalipto, segundo a Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente). A preferência pelo eucalipto decorre do menor tempo de maturação (em torno de seis anos) em relação a espécies nativas brasileiras. A produtividade da espécie também é maior do que as outras por ter sido melhorada geneticamente no país. O programa do Pará oferece financiamento e auxílio técnico a empresas e produtores que apresentarem projetos de reflorestamento, e também promete menos burocracia na futura concessão de licenças ambientais de exploração. Quer dizer que governadora petista pode plantar "desertos verdes" em seu Estado, e governadora do PSDB (Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul), não pode? A xiitada não guarda qualquer coerência, só respeita seus próprios interesses. O governo da petista Ana Julia Carepa já autorizou o plantio de 222 milhões de árvores, quase um quarto da meta.

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