quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Justiça Federal cancela processo do Ministério Público Federal contra Yeda Crusius

A governadora do rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), foi excluída do processo por improbidade administrativa movido contra ela pelo Ministério Público Federal, que tramita na 3ª Vara Federal em Santa Maria, com a juíza federal Simone Barbisan Fortes. Yeda Crusius teve uma devastadora vitória política e judicial sobre o petismo gaúcho nesta quarta-feira, quando o Tribunal Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, decidiu pela sua exclusão do rol de réus no processo, por considerar que ela não poderia responder por aquelas acusações. Ou seja, o Tribunal Regional Federal decidiu que a sua inclusão entre os denunciados foi indevida, uma exorbitância. Esta decisão também abala a posição da juíza federal Simone Barbisan Fortes, que está destacada para cuidar apenas do processo da Operação Rodin. O advogado da governadora Yeda Crusius, Fábio Medina Osório, considerava que a inclusão dela no processo havia sido indevida e esperava pelo resultado do julgamento que foi alcançado. Saiu vitoriosa a sua tese de que o Ministério Público Federal agiu com intenções políticas ao ajuizar a ação, influenciando naquele momento, de maneira direta e incisiva, a coleta de assinaturas para a instauração da CPI do PT, a qual patina vergonhosamente na Assembléia Legislativa, comandada por uma deputada petista, Stela Farias, que responde a um gigantesco processo de improbidade administrativa na comarca de Alvorada. Os três desembargadores da 4° turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região aceitaram o agravo de instrumento impetrado pelo advogado Fabio Medina Osório e decidiram, por unanimidade, excluir o nome da governadora Yeda Crusius da ação de improbidade administrativa. Eles entenderam que, como agente político, a governadora só pode ser julgada pela Assembléia Legislativa por crimes de responsabilidade. E esse julgamento na Assembléia Legislativa será encerrado em breve, com a votação do relatório da deputada estadual Zilá Breintenbach na Comissão do impeachment protocolado por uma série de entidades de funcionários públicos petistas, que fazem a campanha do candidato petista, o comissário Tarso Genro. Quando não houver mais processo contra a governadora Yeda Crusius, e quando não houver mais processo de impeachment, e tampouco CPI petista, o que os petistas guascos gaúchos, aliados ao DEM, irão fazer? Fica evidente que o grande dedo por trás de tudo chama-se Tarso Genro, o peremptório, comissário chefe da grande KGB petista, a Polícia Federal.

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