quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Presidência do petista Pavan na Assembléia gaúcha é resultado da covardia e “esperteza” rídicula

O deputado estadual Ivar Pavan foi o primeiro deputado do PT a presidir a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Há muitas legislaturas, o PT formava uma das maiores bancadas, mas nunca era contemplado com um ano de presidência do Parlamento gaúcho, porque não conseguia estabelecer alianças. Aliás, a Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, há muitos anos, é especialista em realizar uma fraude, que consiste em fazer um rodízio na presidência. A constituição determina que o mandato de cada Mesa Diretora seja de dois anos. Os espertos parlamentares gaúchos inventaram uma “renúncia coletiva”, pela qual se forja uma eleição de mentira a cada ano, para eleição da Mesa Diretora subseqüente, o que já está definido desde o primeiro ano da legislatura. Pois bem, no início do ano de 2007, PMDB, PP e PDT aliaram-se para desfrutar das primícias da presidência da Assembléia Legislativa gaúcha e resolveram deixar de fora do acordo o PTB do senador Sérgio Zambiasi. Então tiveram a suprema esperteza de convidar o PT para integrar o acordo pela primeira vez. Com gênios e espertos dessa natureza e amplitude ninguém precisa do PT no Rio Grande do Sul, basta deixar os espertos do PMDB agindo. Aliás, diga-se de passagem que o lançador desta brilhante idéia foi o atual deputado federal Ibsen Pinheiro, que teve o PT como seu grande algoz. Quando eleito vereador em Porto Alegre, ele sugeriu que o PT fosse considerado para ter um ano de presidência na Câmara Municipal da capital gaúcha. Como se vê, peemedebistas gaúchos modernos e atuais têm uma vocação, eles adoram ser surrados pelo PT. Pois os espertos peemedebistas entenderam que, trazendo o PT para o seu convívio, adquiririam uma “certa compreensão” dos companheiros vermelhinhos. E o que se viu é o que aí está: o PT aproveitou o seu primeiro e único ano até agora na presidência da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul para lançar o seu muito oportunista pedido de impeachment da governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). Chega a ser incompreensível que o PT ainda não domine completamente a política gaúcha, porque o tamanho do topeirice política do PMDB, PP, PDT, PTB e outros é ilimitado. Os peemedebistas gaúchos em especial fazem qualquer esforço para se agachar na frente dos petistas, porque o partido e seus parlamentares estão em um fase de profunda deterioração ética, presididos pelo senador Pedro Simon, que mantém um silencia muito comprometedor em face do comportamento de seus liderados.

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