domingo, 30 de agosto de 2009

Uribe corrigiu Lula e disse que Estados Unidos nunca tiveram bases na Colômbia

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, corrigiu seu colega brasileiro Lula ao se pronunciar pela segunda vez na reunião da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), na sexta-feira, em Bariloche (Argentina), que teve como foco o acordo militar que aumenta a presença militar dos Estados Unidos na Colômbia e que provocou a reação dos “bolivarianos” sul-americanos e membro do Foro de São Paulo. Quando o acordo for assinado, permitirá aos Estados Unidos manter 1.400 pessoas, entre militares e civis, em até sete bases na Colômbia, pelos próximos dez anos. Os aliados dizem que o acordo não é novo, e sim apenas uma extensão do acordo de combate ao narcotráfico e às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, organização terrorista e traficante de cocaína), chamado de Plano Colômbia. Lula havia questionado a estratégia por trás da versão de que a presença dos Estados Unidos auxilia no combate ao narcotráfico porque "as bases americanas estão na Colômbia desde 1952 e ainda não há soluções ao problema". Segundo Lula, diante disso, seria preciso "pensar em outra coisa que pudéssemos fazer em conjunto para resolver os problemas". No sentido da união de forças no combate ao narcotráfico, Lula propôs que essa questão seja por um conselho específico da Unasul que já foi criado, "mas que ainda não saiu do papel"; e sugeriu que o Conselho Sul-Americano de Defesa, igualmente vinculado ao bloco, realize uma investigação sobre o comércio ilegal de entorpecentes em todas as fronteiras. Embora tenha admitido que diversos governos da região são obrigados a lidar com a questão, Lula ressaltou que os maiores consumidores de substâncias ilícitas "não estão aqui" e exortou "os países ricos" a combaterem o problema dentro de suas próprias fronteiras. Em resposta, Uribe disse que "nunca existiram bases" dos Estados Unidos na Colômbia e ressaltou crer que a sucessão de acordos militares entre Bogotá e Washington está dando bons resultados. O colombiano também replicou o presidente do Equador, Rafael Correa, que havia pedido que o país parasse de "culpar" seus vizinhos por seus problemas. "O problema é nosso, mas nós pedimos ajuda, presidente Correa", disse ele. O fascistóide bolivariano do Equador, naturalmente, não calou a boca. No discurso que provocou a reação de Uribe, Lula havia afirmado que deviam exisitir garantias jurídicas de que as operações norte-americanas na Colômbia não violarão os territórios dos outros países ou poderão cometer alguns abusos. No entanto, a reunião de Bariloche foi um monumental fracasso, não houve resultado algum, as nações bolivarianas emitiram um comunicado final absolutamente inútil, e aprenderam que é um pouco mais difícil interferir na vida de nações democráticas, altivas e soberanas, como a Colômbia, que não se rende ao catecismo socialista totalitário do Foro de São Paulo, organização fundada pelo PT que dá abrigo a organizações partidos terroristas e traficantes de cocaína, como as Farc.

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