segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sarney discursa para plenário vazio e diz que é perseguido pela imprensa

O presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB-AP), aproveitou a última sessão da Casa antes do recesso parlamentar, na sexta-feira, para tentar minimizar os efeitos da crise na Casa Legislativa. Ele disse ser perseguido pela imprensa, mas garantiu que reerguerá a imagem do Senado. Disse ele: "Nas três vezes que assumi a presidência, encontrei o Senado em crise. Reergui-o nas três ocasiões. Os insultos e ameaças não me amedrontaram e não me amedrontam". Sarney se defendeu afirmando que jamais praticou um ato que não fosse amparado em sua conduta ética: "Meu trabalho exige a sedimentação de uma profunda consciência moral de minhas responsabilidades, a obstinada decisão de não cometer erros e jamais aceitar qualquer arranhão nos procedimentos éticos que devem nortear minha conduta. Não são palavras. São 50 anos de assim proceder”. Ele ainda citou palavras do filósofo Lucius Aneu Sêneca: "As grandes injustiças só podem ser combatidas com três coisas: silêncio, paciência e tempo". Ou seja, ele retomou a frace de Fernando Collor de Melo, que dizia que o “tempo é o Senhor da razão”. Eles são todos iguais.

Nenhum comentário: