domingo, 28 de junho de 2009

Morre primeiro brasileiro vítima da gripe suína, em Passo Fundo

Morreu neste domingo, em Passo Fundo (RS), o primeiro brasileiro vítima de gripe suína. Segundo o Hospital São Vicente de Paulo, trata-se do caminhoneiro Vanderlei Vial, de 29 anos, que esteve na Argentina a trabalho e retornou no dia 20 ao Brasil. Inicialmente ele foi atendido na Fundação Hospitalar Santa Terezinha, de Erechim (RS), onde ficou até a última segunda-feira, quando foi transferido para Passo Fundo. Ele ficou cerca de 15 dias na Argentina e ao retornar ao Brasil apresentou piora no quadro de pneumonia. O resultado de seu exame foi feito pelo laboratório Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). De acordo com o governo federal, os novos casos foram confirmados nos Estados de São Paulo (34), Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Sul (7), Paraná (7), Minas Gerais (4), Santa Catarina (2), Espírito Santo (2), Pará (1), Maranhão (1) e Amazonas (1). O Distrito Federal teve dois casos confirmados. O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou oficialmente a primeira morte de brasileiro pela gripe suína e avisou que outros dois exames estão sendo aguardados, um deles de um norte-americano que morreu na sexta-feira em Montenegro (RS). O ministro Temporão confirmou que de sábado até este domingo, foram confirmados 36 novos casos da doença. Com isso o total de pessoas infectadas é de 627. A mulher do caminhoneiro morto em Passo Fundo também foi diagnosticada com gripe suína e internada. Mas, como não apresentava mais os sintomas da doença, foi liberada para acompanhar o velório. Em São Gabriel, também no Rio Grande do Sul, permanece internada, em estado grave, uma garota de 14 anos, diagnosticada com gripe suína. A estudante está internada na UTI e respira com a ajuda de equipamentos, mas houve uma redução gradual na necessidade do uso aparelhos. A adolescente está no hospital desde o dia 21, e contraiu a doença após uma viagem a Buenos Aires, na Argentina. Agora não há dúvida de que a situação é grave e o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul deveriam decretar o fechamento dos postos de fronteira com a Argentina, e impedir as viagens de avião a esse país.

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