domingo, 3 de maio de 2009

Livro desvenda a morte de Honestino


Acabou um mistério dos “anos de chumbo”: o destino de Honestino Guimarães, um dos desaparecidos da ditadura militar. Aluno da Universidade de Brasília, ele sumiu aos 26 anos, após ser preso no Rio de Janeiro, em 1973. O livro “Sem vestígios – a História desenterrada”, de Taís Moraes (ed. Geração, SP) revela que ele foi transferido para Brasília e depois para a região do Araguaia, no início de 1974, onde teria sido morto e enterrado. Honestino foi preso pelo Cenimar (serviço secreto da Marinha), levado a Brasília pelo CIE (Exército) e ao Araguaia pelo Cisa (Aeronáutica). Dopado e encapuzado, Honestino Guimarães foi levado ao Araguaia em um jatinho fretado da Líder, sob escolta chefiada por um major de nome Jonas, do Cisa. Seguiram no avião até a pista de Marabá: Honestino, outro brasileiro, um francês e um argentino. Todos foram executados e enterrados na floresta.

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