segunda-feira, 31 de março de 2008

Processo-bomba na Justiça Federal contra o ex-presidente do PP gaúcho, Celso Bernardi, e envolve Dorneu Maciel (1)

Celso Bernardi, ex-deputado estadual, federal e também ex-presidente do PP do Rio Grande do Sul, está com um grande problema na sua vida pública. Cotado para assumir a presidência do BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul), ou uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, ele se vê às voltas com o processo nº 2006.71.00.051377-0, que tramita na 2ª Vara Federal de Porto Alegre. Ele é réu nesse processo junto com Carlos Dirnei Fogaça Maidana. O processo foi ajuizado no dia 19 de dezembro de 2006 pela Advocacia Geral da União, que cobra a restituição de R$ 253.685,06 (valores históricos) aos cofres do Erário Público. Atua na defesa da União a advogada Sandra de Cássia Viecelli Jardim. Como nasceu o processo? Esse é um processo singular, porque nele um dos réus é o próprio acusador, ou seja, Carlos Dirnei Fogaça Maidana. Quem é ele? Ora, ele é um dos mais antigos membros da estrutura do partido, fundador do PDS (30 anos de filiação), 23 dos quais atuou como assessor de Celso Bernardi. Ou seja, ele é um dos maiores conhecedores das entranhas do partido no Rio Grande do Sul, e também da vida política e pessoal da quase totalidade de seus dirigentes e detentores de mandatos.

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