domingo, 13 de janeiro de 2008

Centro Wiesenthal adverte que o piqueteiro D”Elia é o representante do Irã no governo argentino

O Centro Simon Wiesenthal manifestou na sexta-feira sua preocupação com a possibilidade de regresso de Luis D’Elía ao governo argentino e advertiu sobre o perigo de que, uma vez no Executivo, ele possa se converter em porta-voz dos interesses do Irã, país terrorista com o qual o piqueteiro argentino aprofundou sua vinculação. Sergio Widder, representante para a América Latina do Centro Simon Wiesenthal, aponta que D’Elia (na foto) vem renovando seus ataques contra Israel e a comunidade judaica na Argentina. Disse Widder: “A grande pergunta é se no governo D’Elía vai ser um porta-voz dos interesses do Irã, além do cargo que ocupe. Ele tem demonstrado que sim. No governo de Nestor Kirchner quis influir na política externa do governo. Quando isso aconteceu, o presidente Nestor Kirchner o demitiu”. A demissão foi motivada pelo fato de D’Elia ter ido fazer uma visita ao embaixador do Irã em Buenos Aires, conduzido pelo embaixador da Venezuela. Sergio Widder diz que o piqueteiro D’Elia aprofundou suas ligações com o terrorista estado do Irã, a ponto de ter ido a Teerã para ratificar sua solidariedade com o país. Gustavo Perednik, director da Fundação Hadar, assegurou que “a possível reincorporação de D’Elia ao governo é parte da confusão moral em que às vezes a sociedade cai. Apologistas do terrorismo e do regime retrógrado que desferiu golpes mortíferos contra a Argentina não deveriam encontrar seu lugar nas altas esferas do poder, mas na cadeia”. Gustavo Perednik ressaltou que a Argentina está reclamando que o governo de Teerã entregue os terroristas que perpetraram os atentados à sede da AMIA em Buenos Aires e deve “distanciar-se dos que promovem a violência e da teocracia terrorista iraníana”.

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