quinta-feira, 23 de março de 2023

Ministro comunista Flávio Dino informa que PCC tinha até bunker montado para sequestrar Moro



O ministro da Justiça, o comunista Flávio Dino, informou, nesta quarta-feira (22), que o grupo do PCC que planejava ataques a diversas autoridades, incluindo ao senador Sergio Moro (União Brasil – PR), contava com bunkers para sequestros e armazenamento de armas. O caso está sob investigação há 45 dias, quando o ministro tomou conhecimento dos planos da facção por meio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

"Tivemos, há aproximadamente 45 dias, a informação de que um agrupamento criminoso visava planejar e executar atentados violentos contra várias autoridades. Isso chegou originalmente até mim por intermédio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Determinei então que a Polícia Federal estivesse mobilizada", declarou o comunista Flavio Dino. O ministro afirma que os bunkers em questão estavam instalados em casas e contavam com paredes falsas. "Os cenários ainda estão em análise pela Polícia Federal, mas havia a ideia de extorsão, mediante sequestro e chantagem, e de homicídio. Não temos ainda a definição completa. A Polícia Federal identificou compartimentos falsos sendo preparados em casas, com paredes falsas, que poderiam ser para armazenar armamento, droga ou para guardar pessoas", detalhou.

A Policia Federal só vai concluir a apuração em algumas semanas, segundo estimativa do comunista Flavio Dino.  ministro ainda aproveitou para rechaçar a “politização” do caso, em referência a associação entre o PCC e as falas do ex-presidiário Lula (PT) sobre Moro proferidas nesta terça-feira (21). 

"Quem, neste momento, faz politização indevida está ajudando a quadrilha. Estamos vendo em redes sociais a narrativa escandalosamente falsa de que haveria relação entre declarações do presidente Lula, e até mesmo minhas, com esses planejamentos. Isso é um disparate, uma violência. Eu reitero e continuarei fazendo críticas à atuação do então juiz Sergio Moro. Essas declarações não me impedem, nem à PF, de proteger uma pessoa crítica e de oposição ao nosso governo", concluiu.

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