quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Eleição de Bolsonaro embute mudanças que o establisment corrupto não foi capaz de decifrar, a grande mídia pagará o pato em primeiro lugar

É possível que ocorram, antes do fim do ano, mudanças drásticas no setor de mídia nacional. Bolsonaro já garantiu que não haverá censura de nenhuma espécie ao trabalho de jornalistas. Isso é uma coisa. Outra coisa bem diferente é liberar verbas publicitárias para grandes empresas de comunicação que se especializaram em duas coisas: 1) comportar-se de maneira abjetamente submissa ao petismo; 2) combater de maneira sistemática todo o resto que não se ajusta a este establishment corrupto. Sem as verbas publicitárias públicas, de grandes anunciantes como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e outros, esses grandes grupos de comunicação quebram, vão à falência rapidamente. 

O comportamento de grupos como a Folha e Rede Globo é absolutamente incompreensível, é suicida. É como se seus proprietários se recusassem de maneira muito alienada a compreender a mudança que se processou na sociedade brasileira, no eleitorado. Jair Bolsonaro comprovou largamente que já não é mais necessária a grande imprensa para o sucesso político-eleitoral; deixou claro que estes grandes veículos de comunicação, especialmente rádio e televisão, já não são mais necessários para fazer uma campanha eleitoral bem sucedida. 

Sem tempo de televisão, boicotado por todo lado, munido apenas de seu celular e os de seus filhos e de um punhado de amigos, Bolsonaro mostrou que hoje existe uma possibilidade muito real de contato direto com o povo, os eleitores, via redes sociais, por do Twitter, do Facebook, do Instagram e de aplicativos como o Whatsapp. Ainda nesta quarta-feira ele informou via Twitter que tinha acabado de escolher o nome da deputada federal Teresa Cristina para o Ministério da Agricultura. 

Certamente os donos dos grandes veículos de comunicação devem estar meditando seriamente sobre isso e pesando se não é a hora de entregar os anéis para não perderem os dedos. Já se ouve rumores cada vez mais intensos sobre a venda do controle integral da RBS (Rede Brasil Sul), da família Sirotsky. Seus controladores já venderam integralmente a parte catarinense do grupo de comunicação, com tudo que o compunha: jornais, televisões, rádios, portal de internet, etc..... O comprador foi o dono do maior conglomerado nacional de medicamentes genéricos, o EMS. O forte comentário agora é de que a família Sirotsky estaria vendendo a parte restante, o controle integral do maior conglomerado de comunicação do Rio Grande do Sul. E o comprador seria o mesmo da operação de Santa Catarina. 

Também circula insistente o rumor de venda da Rede Globo para o bilionário mexicano Slim, aquele que o bilionário piramista de papel Eike Batista pretendia suplantar durante o regime da organização criminosa petista. Preparem-se para mudanças, porque a eleição de Jair Bolsonaro embute significados e resultados ainda não plenamente avaliados. Mas, certamente, uma grande mudança já ocorreu, e outras estão a caminho. Os renitentes verão que os tempos mudaram. Por Vitor Vieira - Editor de Videversus

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