sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Defesa de Eduardo Cunha recorre de decisão de juíza

A defesa de Eduardo Cunha recorreu de uma decisão da juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, em resposta a um pedido de progressão para o semiaberto. O ex-presidente da Câmara está preso desde outubro de 2016 e teve condenação a mais de 14 anos – por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e evasão de divisas– confirmada pelo TRF-4. Sua defesa alega que Cunha já cumpriu um sexto da pena, tem bom comportamento e fez trabalhos e leituras que o ajudariam a reduzir a punição. Eles alegam que o ex-deputado deveria ter direito ao semiaberto desde o fim de julho. Lebbos, no entanto, unificou à pena confirmada pelo TRF-4 uma condenação de Cunha na primeira instância, na Justiça Federal em Brasília –a mais de 24 anos, por suposta cobrança de propina de empresários em troca de contratos com a Caixa. A defesa do ex-deputado afirma que essa medida da juíza é ilegal e sem respaldo jurídico. O mérito do pedido de progressão para o semiaberto ainda não foi julgado.

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