terça-feira, 17 de julho de 2018

Neocoronel Ciro Gomes propõe usar reservas internacionais para capitalizar BNDES e manter o velho projeto petista do bolsa empresário

O pré-candidato do PDT à Presidência, o neocoronel populista cearense, Ciro Gomes, afirmou nesta terça-feira, 17, que estuda utilizar parte das reservas internacionais, cujo volume atualmente se aproxima dos US$ 380 bilhões, para capitalizar o BNDES. "Os padrões mais conservadores dizem que seria necessário manter reservas no valor de um ano e meio de importações. Hoje, nossas reservas - salvo engano -, estão próximas de US$ 350 bilhões, então estudamos um tranche, US$ 160 bilhões, que poderia ser condicionado para a capitalização do BNDES", disse o velho amigo do PCdoB, partido ao qual pertenceu sua ex-mulher, a ex-senadora Patricia Saboya. Ciro Gomes não consegue esconder a sua vertente esquerdopata, pretende com isso fazer um agrado aos capitalistas brasileiros e manter o velho sistema petista do programa "bolsa empresário", bancado com dinheiro do distinto público. Ele fez a proposta indecorosa e perigosa no encontro promovido pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), em São Paulo. Segundo neocoronel populista, além de contribuir para diminuir o custo fiscal do carregamento de reservas, a proposta serviria para capitalizar o BNDES em um momento em que o Tesouro está muito "combalido". Ciro Gomes ainda comentou que esse crédito seria canalizado para os setores de infraestrutura e maquinário e que seria emprestado com contrapartidas. "Menos na questão do emprego e mais em determinadas condicionalidades fraternalmente estimuladas, como a de conteúdo nacional", exemplificou. "Isso elimina crítica de que qualquer crédito ao setor de máquinas e infraestrutura é "bolsa-empresário"". O pedetista é o terceiro presidenciável recebido pela Abimaq, que já trouxe Manuela D'Ávila (PCdoB) e Aldo Rebelo (Solidariedade). Aos pré-candidatos, a entidade distribuiu um documento com as propostas para o setor.

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