quinta-feira, 12 de julho de 2018

Candidato do Partido Novo ao Senado Federal pelo Rio Grande do Sul desiste da candidatura e sai atirando

O empresário gaúcho Sergio Suslik Wais, dohno da Gente Seguradora, anunciou nesta quinta-feira a sua desistência de concorrer ao Senado Federal pela legenda. Sérgio Suslik Wais é um neófito na política, nunca teve atividade político-partidária, embora sempre tenha tido proximidade bastante grande com políticos na sua atividade empresarial no ramo de seguros, especialmente na área do Banco do Brasil. Ele é um empresário voraz e voluntarioso, que dificilmente iria se subordinar à disciplina partidária, ainda mais do Partido Novo, que tem similaridade com seitas e quer ser diferente, impondo ritos draconianos a seus filiados. Sérgio Suslik Wais encerrou sua breve carreira política como filiado no Partido Novo saindo do mesmo com um tiroteio, por meio de nota oficial, na qual diz: "Após ser aprovado em todas as etapas do processo seletivo de candidatos do Partido Novo e em consonância com seus princípios éticos, morais e de transparência, sabidamente conhecidos, desisto da candidatura ao Senado". O empresário do ramo segurador tomou a decisão depois de uma série de acontecimentos, como a censura do diretório estadual da legenda aos princípios que seriam utilizados como balizadores da sua campanha e o fato de não ter acesso à lista de filiados do partido para escolha dos suplentes. Como pré-candidato, Sérgio Suslik Wais defendia um movimento chamado de "Intervenção Cívica", embasado em sua "crença na livre iniciativa para todos, liberdade com responsabilidade, direitos com obrigações e oportunidades iguais para todos". “Esse programa nada mais é do que a participação efetiva do cidadão nas questões políticas”, esclarece Sérgio Suslik Wais. Além disso, o empresário critica a falta de transparência. A convenção do Partido Novo, marcada para o próximo dia 20, segundo o que lhe foi informado, acontecerá a portas fechadas com a participação somente de seis integrantes do diretório estadual. Sérgio Suslik Wais também solicitou sua desfiliação à sigla: “Minha bandeira não é vermelha e nem laranja. É verde e amarela e seu lábaro expressa sabiamente a sequência necessária para qualquer ação bem-sucedida: ordem e progresso", conclui a nota oficial dele. 

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