quarta-feira, 11 de julho de 2018

Bancoop, a cooperativa petista fraudadora dos bancários e do triplex do Guarujá, diz que ‘cumpriu objetivo pede dissolução


A muito fraudulenta Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), um aparelhão do PT, convocou na terça-feira, 10, uma Assembleia Geral para discutir proposta de dissolução da associação. A Bancoop controlou o empreendimento onde está localizado o triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista – pivô da condenação e da prisão do bandido corrupto Lula, lavador de dinheiro e chefe da organização criminosa do PT. 
O Solaris foi da Bancoop até 2009. Naquele ano, em dificuldade financeira, a cooperativa repassou este e outros empreendimentos para a OAS. Criada em 1996, a cooperativa foi fundada por militantes petistas do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. A Bancoop foi presidida pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, entre 2005 e 2010 – o petista está preso na Operação Lava Jato desde abril de 2015. Segundo a balanço da associação, foram concluídos 25 empreendimentos e 5.698 unidades habitacionais. A cooperativa serviu para desviar dinheiro para o PT e seus dirigentes, para as campanhas eleitorais do PT e de seus candidatos. A assembleia da Bancoop está marcada para 31 de julho. A dissolução da cooperativa é o quarto item da ordem do dia. 

“IV – deliberar sobre a dissolução da Cooperativa, nos termos do Capítulo VII de seu Estatuto Social e nos termos dos artigos 63, 65 e seguintes da Lei Federal nº 5.764/71, em conformidade com a ‘Proposta de Dissolução Voluntária’ elaborada pela Diretoria da Cooperativa, contendo, inclusive, prazo de liquidação de seis meses, podendo ser prorrogado na assembleia seguinte, e a não remuneração do liquidante e do conselho fiscal”, afirma o diretor-presidente da Bancoop Antonio Sergio Ferreira Godinho.

A proposta de dissolução foi publicada no Balanço Social 2017. No documento, a cooperativa afirma a seus associados que cabe a eles ‘deliberar pela dissolução, nomear um liquidante e um Conselho Fiscal para tocar o processo’. No Balanço, a cooperativa resumiu a história da Bancoop ano a ano. Em 2010, a cooperativa cita ‘audiências públicas no Senado e na Câmara dos Deputados e uma CPI na Assembleia Legislativa de São Paulo’. 

Sobre o ano de 2017, o balanço relata que ‘ex-diretores da Bancoop são absolvidos de acusação movida pelo promotor José Carlos Blat em denúncia que havia sido apresentada em 2010 e corria na 5.ª Vara Criminal de São Paulo’. No documento, a Bancoop cita ainda o bandido corrupto Lula e uma denúncia do Ministério Público de São Paulo, em 2016, no caso triplex. “A Justiça de São Paulo remeteu a denúncia para julgamento em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. O juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento em Curitiba, acolheu somente a parte referente ao ex-presidente Lula e remeteu o processo de volta para São Paulo”, registra a cooperativa.

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