quarta-feira, 25 de julho de 2018

Audiência Pública vai debater o plano de gerenciamento de resíduos sólidos na Região Metropolitana de Curitiba



Acontece no dia 26 de julho, às 19h30, a consulta e audiência pública do Plano de Gerenciamento do Tratamento e Destinação Final dos Resíduos Sólidos que faz parte do Consórcio Intermunicipal Para Gestão De Resíduos Sólidos Urbanos. O encontro será realizado no Salão Barigui, localizado na Alameda Ecológica Burle Marx s/n – no Parque Barigui – em Curitiba. Para saber mais sobre a audiência, a minuta do Plano está disponível para consulta de 11/07/2018 a 26/07/2018 no link:
http://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/smma-consorcio-intermunicipal-para-gestao-dos-residuos-solidos-urbanos/1
Os comentários e sugestões podem ser encaminhadas por escrito, ao Consórcio Intermunicipal no endereço citado acima ou pelo email consórcio@smma.curitiba.pr.gov.br.
Curitiba, uma cidade modelo no Brasil, e os demais municípios que fazem parte da Região Metropolitana, têm a grande oportunidade de adoção de uma medida inédita no Brasil, projetando a construção de uma usina de processamento do lixo e geração de energia elétrica. Isso é o que já acontece na enorme maioria das grandes cidades da Europa, como Paris, por exemplo. A Comunidade Européia proibiu, desde 2015, a existência de aterros sanitários em todo o território dos seus paises membros, porque esses empreendimentos são altamente poluidores e eternamente comprometedores do meio ambiente. 
No Brasil, o cartel do lixo, altamente corruptor e propineiro, conseguiu aprovar o plano nacional que se sustenta sobre a instalação de aterros sanitários em todo o País. Esses são empreendimentos de baixissima tecnologia e que comprometem irremediavelmente o meio ambiente. Por sorte o Supremo Tribunal Federal proibiu a instalação desses empreendimentos criminosos dentro das áreas de proteção ambiental. 
Só assim foi possível barrar de maneira terminante as tentativas dos dois maiores grupos do Brasil, as megalixeiras Estre Ambiental e Grupo Solvi, que pretendiam instalar mega-aterros em Glorinha e Viamão, ambos nas cercanias de Porto Alegre, dentro de área do Banhado Grande, que é zona de proteção ambiental. 
Curitiba e municípios da sua região metropolitana enviam todo o lixo coletado diariamente para o aterro da megalixeira Estre Ambiental localizado em Fazenda Rio Grande. Esta megalixeira é investigada na Operação Lava Jato, conduzida em Curitiba pelo juiz federal Sérgio Moro, devido à delação premiada de Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que denunciou o empresário megalixeiro Wilson Quintella Filho, ex-proprietário e dirigente da empresa. A megalixeira Estre Ambiental também foi denunciada na Operação Descarte, da Polícia Federal, que aponta uma fraude com desvio de mais de 200 milhões de reais da prefeitura de São Paulo, por meio da Cavo, integrante de consórcio que realiza a limpeza da capital paulista. 
A Cavo é a mesma empresa que coleta o lixo de Curitiba e faz sua destinação final em Fazenda Rio Grande. Atualmente ela disputa licitação da prefeitura de Curitiba e tudo aponta que será a vencedora, conforme prática do setor lixeiro brasileiro, cartelizado, que distribui entre seus sócios as licitações que devem ser ganhas por cada um. 
Na imagem abaixo você verifica a usina de processamento do lixo coletado em Paris e ali queimado, gerando energia elétrica. A usina fica no Quai de Seine, à beira do rio Sena. Os ambientalistas brasileiros, a grande maioria de esquerda e do PCdoB, que domina o setor dos catadores, são talibãns que combatem as grandes usina, com o apoio resoluto da esquerda localizada nos Ministérios Públicos estaduais, dizendo que estes empreendimentos são poluidores. A tecnologia atual eliminou quase completamente toda fonte de poluição das usinas. Tanto é assim que elas estão aprovadas e liberadas em toda a Europa. Chegou a hora de Curitiba dar um novo e grande exemplo, inédito, para todo o Brasil. 



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