quarta-feira, 6 de junho de 2018

O bandido corrupto Lula e o juiz Marcelo Bretas confraternizaram em audiência, o magistrado até confessou que era petista e votou no corrupto

O bandido corrupto e chefe da organização criminosa petista Lula (PT) mostrou descontração em sua primeira aparição pós-prisão em um depoimento para o juiz da lava Jato do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas. Com uma gravata com as cores do Brasil e um terno preto, Lula falou por cerca de 50 minutos por videoconferência, da sede da Polícia Federal de Curitiba. A mesma gravata foi escolhida em seus primeiros encontros com o juiz Sérgio Moro, mas o clima com Bretas foi bem mais ameno do que costumam ser os encontros com o magistrado de Curitiba. Os dois trocaram piadas e Bretas confessou até ser um ex-apoiador do Lula. O ex-presidente prestou depoimento como testemunha de defesa do seu antigo aliado, o ex-governador do Rio de Janeiro,o ladrão peemedebista Sérgio Cabral (MDB), na denúncia movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro decorrente da Operação Unfair Play. Ao juiz, ele negou conhecimento sobre o suposto de pagamento de US$ 2 milhões para delegados africanos votarem a favor do Brasil na escolha do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada de 2016.

Logo no início do depoimento deu o tom do que viria em seguida, quando Lula perguntou “este que é o juiz Marcelo Bretas?”, ao que o juiz respondeu: “Cuidado que estou ouvindo, hein?”. “Eu sei, estou vendo o microfone aqui na minha frente”, disse o ex-presidente. Os momentos de descontração só foram quebrados por Bretas quando Lula respondia exaltando o seu lado político, ou quando ele fez críticas indiretas ao Ministério Público, como ao dizer que “estamos vivendo um momento de denuncismo”. “Só lamento que venha uma denúncia de corrupção de compra de membro de delegado oito anos depois. Eu, sinceramente, não sei quem fez a denúncia, não quero saber, não conheço, e como nós estamos vivendo um momento de denuncismo, em que muita gente.”, disse, antes de ser interrompido por Bretas. Lula também fez piada ao lembrar que a sua gravata foi a mesma utilizada no evento em que elegeu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. “Eu carrego ela até ficar desmontando”, afirmou. O mesmo acessório também foi usado no evento pelo ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, que está preso pela operação, por Sérgio Cabral e pelo ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (MDB). Um quarteto e tanto!!!!


Já em outro momento, Lula disse que não havia um brasileiro hoje que estivesse mais em busca da verdade do que ele: “Estou cansado de mentiras e quero a verdade”, afirmou. “Hoje é fácil falar mal. É importante que as pessoas peguem as imagens de divulgação no dia que o Brasil conquistou o quanto os brasileiros choraram”. “Alguém que fala que foi uma trapaça é que não entende nada de nada e não entendeu o que vivemos”, afirmou o ex-presidente. Os momentos de descontração, no entanto, não tiveram participação dos representantes do Ministério Público Federal presentes na audiência, que não riram das piadas feitas pelo ex-presidente. No final da audiência, Bretas agradeceu a postura de Lula no depoimento, disse que ele era “uma figura importante no País” e confessou até ser um ex-apoiador. “Sua história é relevante para todos nós e, para mim inclusive, que aos 18, 17 anos estava aqui no comício na Presidente Vargas (centro do Rio de Janeiro), com 1 milhão de pessoas usando boné e camiseta com o seu nome”, disse o juiz.

O bandido corrupto Lula aproveitou e fez um convite: “Quando eu fizer um comício agora, vou chamar o senhor para participar”, seguido de risos de quem acompanhava o depoimento. Já com o seu ex-aliado, o ladrão peemedebista Sérgio Cabral, Lula preferiu não fazer piadas. No único momento em que o juiz Bretas permitiu uma interação entre os dois, Sérgio Cabral prestou condolências ao ex-presidente pela morte de Marisa Letícia, ao que este apenas se limitou em dizer “obrigado”. No final do depoimento, Bretas escreveu em sua página do twitter que a audiência foi “tranquila e respeitosa por todos os participantes testemunha/réu/advogados/membros do MPF/juiz e demais presentes, exatamente como deve ser um ato judicial”. “O trabalho do Poder Judiciário não deve ser exercido com rancores ou paixões políticas”, afirmou. Após a audiência Bretas aceitou um pedido feito por Sérgio Cabral para conhecer o seu neto, filho recém-nascido do deputado federal Marco Antônio Cabral (MDB-RJ). O encontro foi realizado na própria sede da Justiça Federal, no centro do Rio de Janeiro. “Muita emoção para uma foto!!! Hoje tive a oportunidade de levar meu filho para conhecer o seu avô! Meu pai cometeu erros, mas foi o homem público que mais realizou por todo o Estado do Rio”, escreveu Marco Antônio em foto publicada do pai com o filho no Instagram.

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