quarta-feira, 30 de maio de 2018

TST considera ilegal greve dos petroleiros e impõe multa de R$ 500 mil

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou na noite desta terça-feira, 29, que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou ilegal a greve dos petroleiros, marcada para a 0 hora desta quarta-feira, 30. O tribunal estipulou multa diária de R$ 500 mil, em caso de descumprimento.


Para o governo, a paralisação dos petroleiros, neste momento, tem "natureza político-ideológica". Na ação, para justificar que a greve é política, a AGU e a Petrobrás informam que os petroleiros pedem, por exemplo, a demissão do presidente da empresa, Pedro Parente. A Advocacia-Geral argumenta ainda que o acordo coletivo celebrado entre a empresa e seus funcionários está vigente até 2019, o que comprovaria o caráter político e não trabalhista da paralisação. Para a advogada-geral da União, ministra Grace Mendonça, "a sociedade brasileira não pode ser penalizada com a ausência de serviços essenciais por causa de uma greve que não respeita as exigências legais". A ministra classifica a paralisação ainda como "oportunista" e considera "inadmissível" a ação de determinado grupo prejudicando um serviço público essencial, trazendo prejuízo para toda a sociedade.

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