quarta-feira, 30 de maio de 2018

Sílvio de Barbosa Assis, preso hoje pela Polícia Federal, é um velho conhecido

O lobista Sílvio de Barbosa Assis, um dos presos temporários da Operação Registro Espúrio, é um velho conhecido da Justiça e dos bastidores políticos de Brasília. Ele foi alvo recente de denúncia da revista Veja, flagrado acertando com a também lobista Verusca Peixoto da Silva, presa hoje, o pagamento de R$ 3,2 milhões em propina para ajudar na liberação de registro do Sindicato das Pequenas e Micro Empresas de Transporte Rodoviário de Veículos Novos do Estado de Goiás (Sintrave). Sílvio de Barbosa Assis começou como dono de jornal no Amapá, sendo apadrinhado de José Sarney. Fugiu para a capital federal depois de acusações de envolvimento com o crime organizado no Estado – foi indiciado e preso após investigações da CPI do Narcotráfico. Em Brasília, ele se apresentava como “operador do mercado financeiro”. Criou um jornal digital chamado FatoOnline, contratando a peso de ouro diversos jornalistas conhecidos. Aproximou-se do governador Rodrigo Rollemberg e da deputada distrital Celina Leão (foto), conseguindo indicar nomes para o Detran-DF. Quando perdeu a boquinha, deixou de pagar os funcionários do site. O lobista já bancou passagens aéreas de Vavá, irmão de Lula, e se vangloria da amizade com Carlinhos Cachoeira, financiador de Jovair Arantes (PTB). (O Antagonista)

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