terça-feira, 15 de maio de 2018

Estados Unidos impõem sanções econômicas contra chefe do banco central iraniano

Os Estados Unidos aumentaram sua pressão financeira sobre o Irã nesta terça-feira, 15, aplicando sanções ao presidente do banco central do país e impedido que pessoas do mundo inteiro façam negócios com a instituição. A decisão reforça a linha dura do presidente americano, Donald Trump, depois de sua decisão de sair do acordo nuclear com Teerã afetando, consequentemente, as grandes potências europeias. O diretor do banco central iraniano, Valiollah Seif, foi apontado como um "terrorista global especialmente denominado", assim como outro funcionário, Ali Tarzali, que trabalha na divisão internacional da instituição. O Departamento do Tesouro americano acusou ambos de secretamente canalizarem milhões de dólares para ajudar o Hezbollah - considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos -  através de um banco iraquiano. 

As ramificações das sanções para a economia iraniana não foram detalhadas, mas os Estados Unidos disseram que as punições contra Seif não se estendem ao próprio banco central iraniano. Ainda assim, o governo americano afirmou que impôs "sanções secundárias" aos funcionários do banco, o que poderia aumentar significativamente o isolamento do país no sistema financeiro global. Geralmente, quando os Estados Unidos punem indivíduos com sanções, também proíbem empresas e cidadãos americanos de fazerem negócio com eles. As sanções secundárias também se aplicam a pessoas e empresas não americanas e proíbem a realização de negócios delas com Seif ou Tarzali. Caso o façam, podem ser punidas e impedidas de atuar no sistema financeiro dos EUA.

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