quinta-feira, 12 de abril de 2018

Ex-secretário-adjunto de Comunicação do tucano Eduardo Azeredo é condenado a 17 anos de prisão no Mensalão mineiro

Jornalista mineiro Eduardo Guedes, ex-adjunto de Comunicações do ex-governador tucano Eduardo Azeredo
Tucano Eduardo Azeredo, condenado no Mensalão Mineiro
O jornalista Eduardo Guedes foi condenado em primeira instância a 17 anos e cinco meses de prisão pela justiça de Minas Gerais dentro do processo do mensalão mineiro. Guedes foi secretário-adjunto de comunicação do governo de Eduardo Azeredo (PSDB), que recorre, já em segunda instância, de pena de 20 anos e um mês de cadeia dentro do mesmo esquema. O mensalão mineiro é como ficou conhecido o desvio de recursos de estatais mineiras, via agências de publicidade do publicitário Marcos Valério, para a campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo em 1998, quando o governador foi derrotado por Itamar Franco. A condenação de Eduardo Guedes foi por peculato e lavagem de dinheiro. A sentença é da juíza Lucimeire Rocha, titular da 9ª Vara Criminal de Belo Horizonte. Entre as empresas que, conforme a denúncia do Ministério Público, tiveram recursos desviados estão a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e o extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge). O publicitário mineiro Marco Valério desenvolveu a "tecnologia" do desvio de recursos públicos para o PSDB de Minas Gerais e, na sequência, vendeu seus conhecimentos para o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, que foi procurá-lo em Belo Horizonte. E daí nasceu o "carequinha", que atuou em grande desenvoltura até ser denunciado no Mensalão do PT por Roberto Jefferson. (com informações de O Estado e Banco de Memória Videversus)

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