quarta-feira, 7 de março de 2018

Juiz Sérgio Moro condena o sinhozinho baiano propineiro Marcelo Odebrecht por corromper o petista Aldemir Bendine


Ao condenar o ex-presidente da Petrobras, o petista Aldemir Bendine, amigão da Val, a 11 anos de prisão, o juiz federal Sergio Moro também sentenciou o sinhozinho baiano propineiro Marcelo Odebrecht a 10 anos e seis meses, no âmbito da Operação Lava Jato. O magistrado afirmou que “não cabe perdão judicial” ao delator, mas decidiu substituir a sanção pelas penas previstas no acordo de colaboração premiada. Segundo o acordo de delação, o sinhozinho Marcelo Odebrecht pegou pena de 10 anos, dentre os quais dois anos e seis meses em regime fechado, já cumprido — ele está em prisão domiciliar desde dezembro de 2017. Além dele, o ex-executivo da Odebrecht, Fernando Reis, também foi condenado nesta ação, a oito anos e seis meses.

O doleiro Álvaro Novis, que também é delator, foi sentenciado a quatro anos e seis meses, mas também substituída por aquela prevista em acordo de delação. André Gustavo Vieira da Silva, que confessou crimes e admitiu a operação de repasses de propinas ao petista Bendine, teve a pena fixada em seis anos e seis meses, e a prisão preventiva substituída por regime semiaberto.

A ação penal se refere às investigações da Operação Cobra, 42ª fase da Lava Jato, que pôs o petista Bendine e André Gustavo na cadeia em julho de 2017. O ex-presidente da Petrobras é acusado de receber R$ 3 milhões da Odebrecht e o publicitário de operacionalizar os valores, acertados com Marcelo e Fernando Reis. Novis foi usado para a entrega dos valores da propina.

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