terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Polícia israelense vai recomendar que primeiro ministro Benjamin Netanyahu seja indiciado por corrupção


A polícia israelense anunciou nesta terça-feira (13) que há evidências suficientes indicando que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu recebeu subornos e agiu "contra interesses públicos" em dois casos separados.  A polícia vai recomendar que o primeiro-ministro seja acusado por corrupção e a decisão de processá-lo passa a depender da Procuradoria Geral. Em uma aparição na TV, Netanyahu disse que a recomendação da polícia é uma "difamação" contra ele e sua família, e lamentou que cerca de quinze investigações tenham sido abertas contra ele para "tirá-lo do poder". 

Os dois casos são apelidados de "Caso 1000", em que Netanyahu é suspeito de aceitar presentes generosos em troca de beneficiar determinados interesses, e "Caso 2000", em que o premiê é suspeito de fazer um acordo que lhe proporcionaria cobertura positiva no segundo maior jornal de Israel, o "Yedioth Ahronoth", em troca de prejudicar o diário concorrente "Israel Hayom". A ministra da Justiça, Ayelet Shaked, afirmou que um primeiro-ministro acusado oficialmente não é obrigado a renunciar ao cargo. O jornal Haaretz é de esquerda. Também em Israel a imprensa é tomada pelo esquerdismo, pelo pretenso "progressismo". E essas forças não se conformam com a estabilidade no poder alcançada pelo conservador Netanyahu, favorecido pelo ostracismo e quase dissolvição do antigo Partido Trabalhista, de vertente socialista (o pai da noção dos kibutz).

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