quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

O açougueiro bucaneiro Joesley Batista diz na Polícia Federal que não há relação entre J&F e o Decreto dos Portos

O açougueiro bucaneiro, corrupto confesso dono do grupo J&F, Joesley Batista, disse hoje (15) em depoimento à Polícia Federal na capital paulista, que não existe relação da atuação de suas empresas com o Decreto dos Portos, assinado pelo presidente da República, Michel Temer, em maio de 2017. O corrupto Joesley Batista depôs pela primeira vez hoje no inquérito em que Temer é investigado pelo suposto favorecimento ilegal da empresa Rodrimar por meio da edição do decreto. Em troca, haveria o pagamento de propina. “Na realidade ele afirma o envolvimento geral em que ocorreram alguns pagamentos, mas que não tem nada a ver com medida provisória para beneficiar portos ou concessão de alguma empresa vinculada a JBS”, disse o advogado de Batista, André Callegari. 

A abertura desse inquérito foi autorizada pelo ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, em setembro do ano passado, a pedido do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot que, a partir de interceptações telefônicas do ex-assessor especial da Presidência, Rodrigo Rocha Loures, disse suspeitar do pagamento de vantagens indevidas a Temer pela Rodrimar, empresa que opera concessões no Porto de Santos e seria beneficiada pela publicação do decreto. “Não houve o pagamento e nem o beneficiava, em relação a Decreto de Portos, e medida provisória. Ele negou taxativamente qualquer vinculação ou pagamento ao presidente Michel Temer”, acrescentou o advogado.

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