segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Neve paralisa Moscou, causa morte e atrasa dezenas de vôos


A neve paralisou Moscou neste domingo com um recorde histórico de precipitações que causou uma morte e a queda de centenas de árvores, congestionou o tráfego e atrasou dezenas de vôos. "Lamentavelmente, as inclemências não passaram sem vítimas. Uma pessoa morreu por conta da queda de uma árvore", disse Sergey Sobyanin, prefeito de Moscou. Ele advertiu que o tempo piorará nas próximas horas, razão pela qual recomendou aos moscovitas, especialmente aos motoristas, que tenham máximo cuidado. "Esperamos uma grande nevasca e vento de furacão de 20 metros por segundo. Aconselho que se mantenham afastados de árvores e postes de eletricidade", acrescentou. Apenas nas últimas 24 horas caíram 23 milímetros de neve, o que representa 64% da média mensal e um nível máximo de precipitações para um dia 3 de fevereiro desde 1957. O manto que cobre atualmente a capital russa já tem 43 centímetros de grossura em alguns lugares, e a neve não deixa de cair intensamente sobre a cidade de 12 milhões de habitantes. Mais de 20 mil pessoas e 10 mil caminhões, tratores e máquinas são empregados para remover a neve e promoverem a limpeza de estradas, ruas, parques e pontes. Paradoxalmente, este foi um dos invernos mais quentes que se tem registro - no domingo as temperaturas desciam pouco abaixo do zero grau -, ainda que se espere que a temperatura diminua abaixo dos dez graus negativos nos próximos dias.

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