domingo, 21 de janeiro de 2018

Advogados do time do petista Wadih Damous voltam a contestar posse de Cristiane Brasil, agora no Supremo


O Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes (Mati), uma organização clandestina, sem registra, formada por comuno-petistas, anunciou que entrou com uma reclamação no Supremo Tribunal Federal na noite de sábado (20) para derrubar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tinha autorizado a posse da indicada ao Ministério do Trabalho, deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). A reclamação no STF deve ser julgada pela ministra Cármen Lúcia. A posse da ministra foi marcada para as 9 horas desta segunda-feira (22). É a segunda vez que o grupo vai à Justiça para barrar a posse. Há duas semanas, quando a deputada foi indicada ao cargo, o Mati ajuizou uma ação popular no Rio de Janeiro. Essa organização clandestina Mati é uma criação do deputado federal petista Wadih Damous, ex-presidente da OAB no Rio de Janeiro. 


Em sua página no Facebook eles escreveram que "confiam no STF como guardião da Constituição" e esperam que "o caso seja julgado com imparcialidade". Ou seja, que houve decisão contrária à pretensão dos advogados petistas, então o tribunal será "parcial". Para os advogados do Mati, o ministro do STJ Humberto Martins, vice-presidente da corte, não teria competência para tomar a decisão. 

Cristiane Brasil é filha do ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, que denunciou o esquema do mensalão do PT em 2005. O partido faz parte da base de apoio do presidente Michel Temer e não abre mão da indicação ao Ministério do Trabalho.

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