terça-feira, 23 de janeiro de 2018

A "Narizinho", Gleisi Hoffmann, ré petista no Petrolão, diz que a Lavo Jato matou a galega italiana Marisa Letícia



A senadora comuno-petista Gleisi Hoffmann, presidente do PT (a origem dela é o PCdoB), em evento em Porto Alegre, declarou nesta segunda-feira que a Operação Lava Jato e outras investigações anticorrupção em curso no País “não levam em conta bases legais” e são responsáveis por mortes, incluindo a da ex-primeira dama, a galega italiana Marisa Leticia Lula da Silva, que morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) em fevereiro de 2017. É aquela mesma que mandou os brasileiros enfiarem no cú as panelas com as quais protestavam contra o regime criminoso chefiado por seu marido.

“São responsáveis por mortes, sim. São responsáveis pela morte do Cancellier (Luiz Carlos Cancellier de Olivo, ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina), são responsáveis pela morte da dona Marisa”, disse a petista, que é ré em um processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

O então reitor da UFSC se suicidou atirando-se do último andar do Shopping Beira Mar, em Florianópolis, após ter sido preso pela Polícia Federal na Operação Ouvidos Moucos, que não tem relação com a Lava Jato. O único ponto em comum é que a delegada Érika Mialik Marena, responsável pela prisão de Cancellier, já foi coordenadora da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba.

A galega italiana Marisa Leticia respondia a duas ações penais decorrentes das investigações contra ela e chefão da organização criminosa petista e ex presidente Lula. Após o falecimento, o juiz Sergio Moro decretou a punibilidade extinta em ambos os processos. 

As declarações de Gleisi foram dadas em um ato de "juristas e intelectuais" em apoio a Lula, em Porto Alegre. Isso deve ter sido um grande engano, porque se há coisas que não existem em Porto Alegre são "juristas" e "intelectuais";  Na semana passada, repercutiu mal a fala da senadora ao site Poder 360 de que, para prender o ex presidente, “vão ter que matar gente”. Lula terá seu recurso contra a condenação por Moro a nove anos e meio de prisão em um processo da Lava Jato julgado nesta quarta feira, 22, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), sediado na capital gaúcha. O caso envolve um tríplex no Guarujá, supostamente dado ao petista e reformado pela empreiteira OAS. “Nós não ficaremos quietos, será luta todos os dias. Nós vamos fazer luta, não pensem eles que, porque somos pacíficos, seremos passivos” disse Gleisi, referindo-se a uma possível condenação de Lula em segunda instância.

Na mesma manifestação, o senador também comuno-petista Lindbergh Farias (PT-RJ, originário do PCdoB, assim como Maria do Rosário), líder do PT no Senado, conclamou a militância a partir para a “luta nas ruas” porque só a “luta institucional” não seria o bastante. Ele citou o ex-governador Leonel Brizola, morto em 2004, que completaria 96 anos nesta segunda feira, como um exemplo de resistência política, lembrando a Rede da Legalidade, cadeia de emissoras de rádio que lutou pela posse de João Goulart como presidente, em 1961.

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