terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Usina de Itaipu atinge a quarta melhor marca de produção elétrica de sua história


A cinco dias do final do ano, a produção de Itaipu já é a quarta melhor no ranking histórico da usina. Nesta terça-feira, 26, por volta do meio-dia, a usina ultrapassou a geração de 94,7 milhões de megawatts-hora (MWh) obtida em 2008. Essa energia toda seria suficiente para atender a cidade de Foz do Iguaçu, que sedia a usina no lado brasileiro, por 170 anos, e o Estado do Paraná inteiro por três anos.

A expectativa é que a usina feche o ano com uma produção acima de 96 milhões de MWh, um milhão de MWh a mais do que a projeção inicial para 2017. Este ano ficará atrás apenas do “trio de ouro”, os três melhores da história da operação. Em 2012, a usina gerou 98,3 milhões de MWh; em 2013, foram 98,6 milhões de MWh e, em 2016, bateu o recorde mundial, com 103,1 milhões de MWh.

Para um ano hidrológico desfavorável, o pior de todos os tempos, 2017 ficou acima das expectativas. Com as chuvas localizadas, boa gestão e equipamentos em dia, Itaipu conseguiu manter um patamar de geração admirável. Segundo o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Luiz Fernando Leone Vianna, o bom resultado de 2017 é uma combinação de vários fatores. “Passa por uma boa gestão das afluências, pelo excelente desempenho das equipes de operação e manutenção dos equipamentos da usina, de uma boa disponibilidade dos sistemas de transmissão brasileiro e paraguaio, assim como pelos sinais econômicos de elevação do consumo do Brasil e do Paraguai”, diz.

O diretor ainda acrescenta: “Tudo isso complementado pela boa coordenação eletrohidroenergética entre as empresas envolvidas: Itaipu, Eletrobras-Furnas, Copel, ONS e a paraguaia Ande, além do compartilhamento das previsões de afluência com as usinas de Rosana e Porto Primavera”.

Em 2016, Itaipu atendeu 76% do mercado paraguaio e 17% do mercado brasileiro de energia elétrica. Os 103 milhões de MWh produzidos no ano passado pela binacional poderiam iluminar todo o planeta por dois dias. Com os 2,5 bilhões de MWh produzidos desde o início da operação, em 33 anos e meio, o mundo inteiro seria iluminado por mais de 40 dias.

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