sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Iman do Texas ameaça, "o dia do julgamento não começará até que os muçulmanos combatam os judeus na Palestina"


O fundador de um grupo islâmico em Houston no Texas, afirmou que o "Dia do Julgamento não começará até que os muçulmanos combatam os judeus na Palestina". Ele falou durante um sermão e condenou a decisão do governo Trump de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, no início deste mês. O sheik Raed Saleh Al-Rousan, do Instituto Tajweed, disse que "os judeus mataram os profetas e os mensageiros de Allah", de acordo com um vídeo traduzido pelo Middle East Media Research Institute.

Al-Rousan lançou dúvidas sobre afirmações de que os judeus "viveram na Palestina por milhares de anos", afirmando: “a Grã-Bretanha trouxe judeus de diferentes países para viver na Palestina. Então não me diga que a Palestina é o país dos judeus". Al-Rousan, que estudou na Universidade Islâmica de Al-Madina, na Arábia Saudita, e fez mestrado em Estudos Islâmicos na Fundação Teológica de Graduados em Indiana - também citou um ditado atribuído ao profeta islâmico Muhammad (Maomé), onde afirma que "O dia do julgamento não virá até que os muçulmanos combatam os judeus: Os muçulmanos matarão os judeus e os judeus se esconderão atrás das pedras e das árvores, e as pedras e as árvores dirão: Oh muçulmano, oh servo de Deus - há um judeu escondido atrás de mim, venha matá-lo".


Al-Rousan reiterou a mesma mensagem em inglês: "A hora do julgamento não começará até que os muçulmanos combatam os judeus na Palestina. Eles conhecem esse fato e os muçulmanos terão a vitória ". Al-Rousan recusou-se a esclarecer se as suas opiniões refletiam o pensamento do Instituto Tajweed. Originário da Jordânia, Al-Rousan chegou aos Estados Unidos em 2007 e estabeleceu o primeiro ramo do instituto na Flórida, em 2013, com intuito de "difundir as habilidades do Tajweed (recitação adequada do Alcorão) a todos os muçulmanos, jovens e velhos". Ele é o último Iman nos Estados Unidos a ser pego fazendo observações inflamatórias sobre judeus em resposta ao reconhecimento do presidente Donald Trump de que Jerusalém é a capital do Estado judaico.

Também em 8 de dezembro, o iman Aymen Elkasaby, do Centro Islâmico de Jersey City, chamou os judeus de "macacos e porcos" e exortou seus seguidores a "contá-los um por um e matá-los até o último". 


"Elkasaby já havia sido suspenso, há um mês, e agora será obrigado a treinar com líderes muçulmanos com mais experiência inter-religiosa", disse Ahmed Shedeed - presidente do Centro Islâmico. O anúncio da suspensão ocorreu dias depois que o senador Cory Booker, de Nova Jersey, que já havia parabenizado o trabalho inter-religioso de Shedeed, ter expressado "angústia sobre as declarações abomináveis do iman Aymen Elkasaby sobre nossos irmãos e irmãs judeus".

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