quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Arábia Saudita intercepta outro míssil disparado pelos títeres do Irã no Iêmen


A Arábia Saudita interceptou na terça-feira (19) um míssil disparado pelos rebeldes houthis, do Iêmen, contra um palácio real em Riad, em uma ação que deve aumentar a tensão na região. Os terroristas houthis são títeres do regime terrorista do Irã. 

Mohammed Abdul-Salam, porta-voz do grupo xiita, confirmou que o alvo do míssil Volcano H-2 era um encontro entre líderes sauditas realizado no palácio Yamama, que costuma ser usado pelo rei Salman bin Abdulaziz Al Saud. Após a ação, os sauditas voltaram a acusar o Irã de estar por trás dos ataques rebeldes e afirmaram que os mísseis são uma ameaça a estabilidade regional e a segurança mundial. 

Os terroristas disseram que o ataque é o início de um novo capítulo em seu confronto com Riad e indicaram que seus próximos alvos são bases militares e campos de produção de petróleo na Arábia Saudita. A rede de TV saudita "Al Arabiya" disse que ninguém ficou ferido e que nenhuma construção foi atingida pela ação. Vídeos postados nas redes sociais mostram uma explosão seguida de uma nuvem de fumaça negra no céu de Riad. É a segunda vez em dois meses que os rebeldes houthis tentam atacar Riad. 

Em 4 de novembro, um míssil que tinha como alvo o aeroporto da cidade também foi interceptado pelas forças sauditas. Na ocasião, a Arábia Saudita acusou o regime terrorista do Irã de fornecer as armas aos rebeldes e impôs um bloqueio naval contra o Iêmen, o que foi criticado pela ONU. O príncipe herdeiro saudita Muhammad bin Salman chegou a dizer que a ação era um "ataque militar direto" de Teerã, algo que poderia ser interpretado como um ato de guerra. 

O Iêmen se tornou palco desde 2015 de uma guerra indireta entre Teerã e Riad, que disputam o protagonismo na região. Enquanto os sauditas apoiam as forças leais ao presidente Abdrabbuh Mansur Hadi, os rebeldes xiitas houthis, que controlam a capital Sanaa, se aliaram ao Irã. 

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