quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Produção de veículos no Brasil disparou em outubro e as exportações estão batendo recordes


Em outubro saíram das linhas de montagem 249,9 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, crescimento de 5,3% em relação a setembro, e de 42,2% em relação ao décimo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (8) pela Anfavea e mostraram que a produção acumulada de 2,24 milhões de unidades de janeiro a outubro deste ano foi 28,5% maior sobre o 1,74 milhão de igual período de 2016. As vendas domésticas seguem a tendência de alta e, em outubro,foram emplacados 202,9 mil veículos, 1,8% acima de setembro, e 27,6% sobre o mesmo mês de 2016. De janeiro a outubro os registros cresceram 9,3% com 1,82 milhão de unidades.

O bom desempenho da economia argentina – principal mercado dos veículos brasileiros – impulsionou as vendas externas que tem um dos melhores momentos na história da indústria automobilística nacional. Apenas em outubro foram embarcados 61,6 mil veículos, 2,5% a mais em relação a setembro, e 66,6% na comparação com o mesmo período de 2016. No ano foram exportados 627,8 mil unidades, salto de 56,7%. Apenas a Argentina recebeu 438 mil veículos neste ano. 

O segmento de caminhões ainda patina. Em outubro foram vendidos 5 mil caminhões,10,8% a mais sobre setembro e 46% no mesmo mês de 2016. O resultado acumulado do ano de 40,4 mil unidades foi 4,5% menor sobre 2016. Em outubro foram exportadas 2,4 mil unidades, mais 42,2% sobre 2016 mas 2,3% menor na comparação com setembro. No ano, foram embarcadas 23,8 mil unidades, alta de 41% ante 2016. 


A produção foi positiva com 8,2 mil unidades, aumento de 8,6% na comparação com setembro e salto de 77,8% sobre outubro de 2016, No ano foram vendidos 67,3 mil caminhões, mais 31,9% em relação a 2016. 

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, outubro foi o melhor desde 2014. O segundo mês deste ano que superou 200 mil unidades vendidas. Destacou também que a venda média diária ficou acima de 9,5 mil unidades, “mais um sinal da retomada da confiança diante de indicadores econômicos positivos, como redução do desemprego, inflação em baixa e queda da taxa de juros”.

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